terça-feira, 29 de junho de 2010

LVIII


Suave é o delírio nos olhos
como a lua a flutuar pelo céu
e as estrelas a procurara do caminho do mar
numa queda exuberante que transforma sonhos em ouro.


Suave o desespero perdido nas ondas
o tempo num segundo de amor
e o fogo ainda está se derretendo nas mãos
num orgasmo a beira do Mar sem fim.

Suave é o vento selvagem
que brinca com as salivas em frases desertas
na espera da dama que abre as conchas
aprofundano o mistério silencioso que a aurora escondeu nas nuvens.

Suave as sombras que passeiam nos sonhos
peles roubam o tempo dos relógios
pensamentos incertos fugidios como a pluma que as mãos não podem abraçar
e os pássaros voam a buscar.

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