sábado, 12 de junho de 2010

XLI

Não lhe convidarei para morrer comigo
não morrerei sozinho.
Os homens andam tristes
e há tempo ainda para viver.

Os dias são sonhos vazios
me dê um cheiro que lembre a aurora.
Num mundo vejo outros mundos
encontro comigo esta noite.

Sou a indeterminada pluma das paixões
um pequeno sopro do amanha.
O vento que sopra no peito
voa para longe esta noite.

Argila de areia nas mãos
arquitetura do mundo em sombras.
Acredito que os sonhos me sustenta
acredito apenas por acreditar....

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