quinta-feira, 3 de junho de 2010

XXX

Eleve ao alto como o ar diáfano do peito
deixe as mãos flutuarem no delírio
como as sombras brincando com os raios
em seus desfiladeiros de aventuras.

Sinta forte as batidas de seus dias
em um copo, numa transa, na loucura de ser você
livre feito os pássaros das multidões
suave nos labirintos das canções.

Devore o aroma dos sonhas
em petálas suave a voar
em gemidos infames a gritar
como o Mar em suas ressacas.

Perca-se nos dias da volúpia
autêntico como o silêncio
feitos de desenhos ao giz na chuva
que rouba a aurora da noite ao dia...

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