quinta-feira, 3 de junho de 2010

XXXI

Flutua com as mãos versos
delirando na pele vermelha
cor dos desejos carnais
cor de revoltas em bandeiras.

A esquerda do mundo esquecido
em sistemas de ganâncias
em frases aberantes
em ilusões mediocres da história.

A volúpia da noite incerta se veste em preto
como a aurora dos campos
em seus perfumes de rosa
em seu luto no desespero do amor.

Eleva ao Mar as palavras
distantes das mãos em delírios
descrente das ideologias humanas
um pássaro celeste que enfeitiça com a lua.

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