domingo, 13 de junho de 2010

L

Silencie vozes estúpidas.
quero me concentrar no barulho do Mar
em tudo que assombra o coração
nas dores de amores que louco sinto.
As crianças se jogam ao mundo
rindo como se fossem psicopatas.

Silencie mundo burguês
e as noites prisioneiro de suas horas.
O Mar quer dormir enquanto as corujas gritam
e ficam a voar pela cabeça.
As mãos descansam no vento
saltando infinitamente ao abismo.

Silencie oh corpo cansado
espere com paciência o sol nascer
se giram a cabeça para ti roubar
é que o sopro das ondas é maior que se esperava.
Já é hora do coração se dividir
com o tempo tudo fica leve.

Silencie punhal grande e profundo
humanos na ganância do dinheiro,
não há noite que não dou o salto
por cima de suas inúteis facas.
Ar suave de rolar na areia
não vê a sombra efêmera que cravastes em meu peito.

Silencie sonhos errantes
os homens não pode ti entender
nem os vadios da noite.
E o que adiantaria
tantas palavras jogadas ao acaso.
És um mistério!

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