quinta-feira, 3 de junho de 2010

XXXII

Suave como as ondas em delírio
passos de plumas perdidas
ao encanto do ar
flutuando ao som dos desfiladeiros.

Tristes são os homens em suas correrias
nas quedas que inventam sonhos.
Sopro distante num peito cheio de vida
uma canção profana.


Desfaço do homem em mim
resistindo as banalidades do dia-a-dia
como quem vive para nascer a cada momento
num grito de infinitas horas..

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