terça-feira, 22 de junho de 2010

LVI

ZÉFIRO

O sopro solitário
num aspecto pesado passa rindo.
Percebe a sabedoria de voar livre de mundos
como a noite pura na loucura.

entende os motivos que degradam a espécie humana
que se distanciem com o vento.
As pessoas tropeçam indeterminadas
vegetais na miséria que criam.

Vê o peito se cansar das mediocridades dos dias.
o ar se puxa com força
quase esquece os pulmões vazios.

As canções em sombras
a enfeitiçar de encanto natural
e os artistas resistem.

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