quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Papeis deserto dos sonhos
e o tempo brinca selvagem nas mãos
nenhum beijo a vista
apenas raios da mente em fantasia.

Volúpia...
Segredos...
Desejos...

Tudo para frente a boca
e a carne grita pela a loucura
Os olhos castanhos se encantam
como quem vibra na profundeza da mulher.

A pele macia em ti se bate a água
a terra entra em delírios
os pássaros cantam
como se soubessem brindar a natureza

O Mar se arrepia
e toda a vida goza contigo.
Parece que mãos podem parar ao toque
da aurora enfeitiçada.

Por instantes o desespero se cala
da um tempo ao amor nu jogado a areia/
Na boca os seios silenciando o mundo
Agora a música pode gritar e a loucura reinar.