domingo, 20 de março de 2011


Há simplicidade no aroma que voa em nuvens
suave como os passos de borboletas
incertos na magias das noites
selvagem na loucura das mãos.

Há um sorriso meigo que delira ao vento
que passa ao ar diáfano folhas
na natureza que grita
como os amante nas noites que amam.

Há olhares perdidos e misteriosos
brincando com as fantasias da menina
buscando o ilimitado na alma.

Há os sonhos que nunca se cessam
vontades volupiosas que agita
o silencioso o olhar da gueixa.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Papeis deserto dos sonhos
e o tempo brinca selvagem nas mãos
nenhum beijo a vista
apenas raios da mente em fantasia.

Volúpia...
Segredos...
Desejos...

Tudo para frente a boca
e a carne grita pela a loucura
Os olhos castanhos se encantam
como quem vibra na profundeza da mulher.

A pele macia em ti se bate a água
a terra entra em delírios
os pássaros cantam
como se soubessem brindar a natureza

O Mar se arrepia
e toda a vida goza contigo.
Parece que mãos podem parar ao toque
da aurora enfeitiçada.

Por instantes o desespero se cala
da um tempo ao amor nu jogado a areia/
Na boca os seios silenciando o mundo
Agora a música pode gritar e a loucura reinar.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

volúpia

Cai pela a noite uma pluma
selvagem de enlouquecer as mãos.
Os pássaros passavam por ela cantando
invisíveis ao flutuar sereno do vento.

Os deuses gritavam distantes
e todo o movimento nu dos versos
levavam inveja aos homens orgulhosos
em busca de suas conquistas materiais.

O tempo passava
aqui e ali uma flor aparecia
com aroma ventoso
e os olhos repletos de desejos. 

Dizia a elas:
os reis invejavam os poetas
e de tempos em tempos pensava-os como bobos da corte,
mas em seus sonhos o riso era dos lunático.

Amantes das sombras misteriosas.
O desespero estudava
o niilismo sentia
e entendiam cada criação das criaturas.


A consciência do mundo uma invenção.
Já que tudo é sem valor,
que as convenções abomináveis se distanciem de mim
e o ar sereno delire na volúpia dos dias.

domingo, 5 de setembro de 2010

Busca

A busca

Meus sonhos errantes perdidos no mundo
feito imagens de desertos selvagens
Cantando a aurora que se levanta para o prazer.

Em amor, em dor, em glórias
descrevo o mundo
e os homens em suas loucuras.

Meus sonhos ventosos em salivas
a boca presa ao beijo
interminável em sua viagem.

O desespero nas mãos rindo,
o silêncio como os gritos solitários dos pássaros,
e as lágrimas de amantes submergidos
ao inefável tempo.

Meus sonhos devastos ao ar
como os raios em noites maravilhosas
imitando o vento em seu passar.

Delirando com as quedas de águas que invade o peito
deslizando entre as pernas em volúpia
e cada poro deste declamar sinuoso
está em ti mulher.

Meus sonhos insanos nos dias
no caminho suave do peito,
e o coração na batucada do orgasmo
se refazendo a gruta feita para amar.

as cachoeiras que as lágrimas secam
busca eterna por emoções.
Tudo nas sombras que seus olhos atraí.
A suavidade da pele


Suave é o delírio nos olhos
como a lua a flutuar pelo céu
expressando imagens incompreendidas
de amor e de fúria.

Suave a queda das estrelas
a procurara do caminho do Mar.
Exuberante!
Transforma sonhos em ouro.

Suave o desespero perdido nas ondas
o tempo num segundo de amor.
O fogo a se derreter nas mãos
num orgasmo a beira do Mar sem fim.

Suave é o vento selvagem
que brinca com as salivas em frases desertas
na espera da dama que abre as "conchas"
e aprofunde o mistério silencioso que a aurora escondeu nas nuvens.

Suave as sombras que passeiam no desespero
peles que roubam o tempo dos relógios.
Os pensamentos incertos fugidios,
como as plumas que as mãos não podem abraçar
e os pássaros voam a buscar.
Compreensão

Nos dias buscamos a compreensão da alma
o que faz os amantes seguirem transando,
com a paciência dos pássaros que se jogam aos peixes.

Ao tom dos raios do Mar
na brisa forte flutuamos.

Passam pela a areia fantasmas imortais,
como quem sente antes de acreditar.
Perdidos ao toque.

As mãos tocam lentamente à cavidade
paredes protegem o útero em água
  
Esperando ter compreendido os segredos do mundo.
Ficamos tristes!
O ar humilde inventa uma outra sabedoria.

No canto cheio de livros em areias
Loucos! Roubaste pra mim?

Há pessoas se perdem nas fúteis verdades.
Deixamos os hipócritas de lado
e o desejo tomar conta de tudo!

Entendes as linhas que o vento sopra em seus pés?
Andas roubando dos homens mundos.

Embriagamos na doce música da vida.
Esqueçam de buscar a bela flor que aqui dorme!
Vê, estamos aqui.

Diante da luz forte que queima tudo
vultos coloridos dançando a leve canção
e os seus olhos se perdem junto dos meus.

Não sabíamos diferenciar as cores do céu
nem se as pessoas andam da direita para esquerda.

Nem se a música é a onda que bate
Ou  se há um balanço no ‘botequim”
entorpecendo o dia.
    
Contemplamos os pássaros a se afundar no Mar
És o único momento! A hora que penetramos nos sonhos.

Momento exato!
Mostra para que viemos ao mundo,
no longo toque o orgasmo.
lua


Inventei um céu
cheio de estrelas e Deuses,
coloquei no lugar da lua meu rosto
para que nasça e morra todos os dias.

Fiz o azul ficar cinza por alguns segundos
para que seus olhos preso a terra
ilumine a minha escuridão.

Quando me ver triste,
sozinho e calado.
Quero que se lembre
desta lua que não quer mais cantar...
Andorinha

Passa a noite
enquanto as cinzas preenchem o branco do papel
vou me ocupando do amor.

Não pensamos mais nos dias,
nas datas, nas horas.
Não pensamos mais em nada.
Deixamos os caminhos para caminhar
Deixamos o amor reinar.

Vadio toque de suas mãos
o barulho do Mar distante agora
posso ouvir as ondas
em seu ir e vir sem fim
posso ouvir tudo.

Os pássaros dormem
uma andorinha voa na imaginação.
Voa coração profano
corre para os rochedos
lá em cima uma forte brisa te protege.

Vai te aquecer
voa andorinha
voa...

sábado, 4 de setembro de 2010

Aventura

As sombras formam as linhas efêmeras
de seu corpo
que corre em cada pedaço da imaginação.

És a flor do sul.
Se arrisca no aroma do norte da ilha
fez de um lugar pequeno o infinito momento do artista.

És o mundo estranho que busco nos sonhos,
ou um pedaço do meu coração.

És a pessoa que conta à história do mundo,
nas breves linhas que te pinto.

És salivas que se juntam com a água 
os corpos que rolam a areia.

E os dias ficam tão leve
como o peso de suas mãos.
Não posso acreditar que vi  
os meus olhos brilhando nos seus.

Pedia um pedaço do céu
querendo mergulhar no inferno.

O dia está mais lento agora
marca os passos dos cantos dos passarinhos
que rodeiam ao bosque.

Enquanto o cheiro de seus cabelos correm pelos meus ombros
em um silêncio quase que absoluto.

Um corpo nu passa gritando
movimento estranho para uma tarde deserta.

No encosto de seus braços
os desejos saltam aos versos

Versos de quem um dia se enganou com amor
ou enganou os amores.

O corpo sem começo e sem fim
segue procurando conter seus delírios

Em um outro
que vive para delirar.

Vento


Mas uma vez os sonhos veio a me atropelar
e uma feia poesia ilumina este doce dia.

As vezes parece que a morte fica me rodeando
e uma menina tão bela olha curiosa
aos sonhos do poeta que nunca foi capaz de amar.

Em certas tardes de solidão
bate uma saudade no peito.

O brilho intenso do sol será capaz de levar
as imagens e lembranças que ficaram de ti.

Preciso ir...

Ir para longe do Mar que se esconde atrás das neblinas
deixar o corpo se afogar 
enquanto as horas vão passando.
Se acabar ao Mar!

Que tudo passe rápido,
como este vendável que levou o telhado que inventei.

Ai, és inútil tentar se livrar do céu
Mas lentamente tento criar um novo céu.

Sem Deus é claro!

Mas que passe bem rápido os dias
arrasando todos os corações.

Mas que passe bem rápido os sonhos
que tudo se vai e que meu corpo errante se vá com tudo.

E pensando na rosa que lançou pétalas ao vento
meus olhos se voltaram contra mim.

Enquanto as folhas brancas sopram
ao leve vento que te guia.
Voe doce menina
voe.....

Avesso


Vi seus olhos negros em outros olhos
Vi o amor se transformar.

Trocam os corpos e as cores dos olhos
entrelaçam os amantes sedentos na paixão
as gotas de suor tocam ao vento.

Cristalizam os momentos incompreendidos
vira-me pelo avesso
flutua oh doce palavras.

Seguem eternamente a sabedoria das águas
por mais que os corpos se despedacem.
Os desejos sempre se encontram
em alguma face do tempo.

As andorinhas migram de um lado a outro
como se voltasse sempre onde nasce a vida.

Por mais que tudo mude
algo em você me persegue
algo de estranho em mim.

Tudo me faz pensar que sou você
você sou eu
e as aparências sucumbem ao nascer do sol..

Acordas...

A minha preocupação era se ela
voava no mundo
nos braços de outros boêmios.

Agora a lua esclareceu
e em seu quarto ela dormia.

Acorda doce amor
mudou o dia e a dor
agora minha angustia é outra.

Será que seus olhos se abrirão em meu coração
porquês fica a dormir na solidão.

Acorda doce amor
no vê que o brilho intenso de seu corpo
está no meu
que ele sou eu.

Roubarei o mundo para ti
dividirei a minha dor e o seu peito
beberemos venenos juntos.

Acorda doce amor
vem ver a porção que preparei para ti
vem ver...

Pedaços

Combinei cada pedaço de mim
juntei todas as minhas parte
em um sacrifício que só eu sei.

Depois de tanto organização
parece inútil o amanhecer do dia.

Você desapareceu no Mar
afogasse ò amor!
E não me levasse contigo.

Roubei o teu sorriso
antes da aurora te naufragar
fiz dele um verso
triste daqueles que os olhos não viam a face.

Morri inúmeras vezes
nas alteridades do destino
e nenhum suicida pode me superar.

A noite entendi como parte de mim
durante horas fico a conversar com as estrelas
e as árvores escutam o meu grito

O céu me protege com os pássaros em dias estranhos,
como se entendessem a minha alma em suas mãos.
e ao desfiladeiro envelheci rindo.

Os poetas ri de várias maneiras,
e cada pedaço do céu
das estrelas, da terra
sorri com eles.

No inferno buscarei
a imagem que ficou de ti em mim
para pode eternizá-la como um profundo amor
que dificilmente os homens poderão entender....

Desesperança

Há pessoas que conservam em si tempos errantes.
Em mim o tempo é único
como o sentir da brisa do Mar.
Matei a esperança em apenas um golpe.

A espontaneidade brinca coma as cartas
e os mestres da vida se perdem.
São os desfiladeiros incompreendidos!
Não há respostas, apenas vivemos distantes dos fracos.

O desatino se resolve só
amo o momento e o destino.
Passos em falso voam como os pássaros perdidos
todo o erro e todo o acaso aqui dentro de mim.

A vida nem deveríamos comentar
viver já és profundo
e que se ergam sonhos mais forte
e desapareça o sorriso que me faz mal.

Sem ressentimento!
O rosto mudou distante nos pensamentos.
Os pensamentos também mudaram
e foge da vista a aurora.

Afogo a alma ao Mar
todo o poeta descreve o que sente
eu sinto ter que escrever,
mas ainda sinto.

Agora brinco com as estrelas
aconchegarás aquela que caiu em minhas mãos
estava eu a abrir o portão
e ela passou feito um raio

Não sei se pode ver
o brilho que crio no olhar.
Mas a doce garota corre para longe de mim.
Se desfaça da esperança e volte livre para o amor.

Veja o oceano se levanta a nosso favor.
Nunca mais voltará?
estaremos forte em alguma parte do mundo
como o vento que fiz te acariciar ao abismo.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Andarilho

Em algum espaço solitário do mundo

corre o louco brincando com o vento,

o ar puro no pulmão,

corres, luzes e sombras

não pode pará-lo.



Pensa no "tempo" que  os "monstros" cinzentos roubam,

assombrado da própria cara ficam os valores infames dos dias.

No moinho da imaginação

Ressonâncias, pequenas partituras, e brisas

de lembranças que vão e vem,

como as nuvens que nunca mais voltam aos rabiscos incógnitos.



A mente fica desafinada,

como se fosse à primeira música do mundo,

as salivas ficam presa ao grito,

as pessoas incapazes de compreender

e o louco esquecido feito galho seco

passam pés tampando o universo inabitado.



Amanhece a aurora.

Os olhos se abre sem pensamentos e nem lembranças

O caminho continua sem destino e consciência.

A liberdade é plena

e o estomago pede por comida

e o prato é negado,

 como costumeiro

pelos homens ditos "civilizados".

A aventura da alteridade

Terás coragem de se aventurar
na mundança que seu peito senti
na insegurança que sua pele não entende.
Chegará perto do abismo, ou ficará parada feito uma beata cega?

Será capaz de entender
as sombras que em toda parte grita
como os fantasmas girando
brincando no mundo obscuro da alma.

Tentarás entender
o que lhe aconteceu
viveste uma coisa pensando ser outra
e por desconfianças ficará presa no frasco que se acostumou?
A experiência do mundo é impossível nas maõs.

A alteridade em mim és profunda
sempre parti das coisas amargas e ruins
para que tudo fique como cerejas
ao amanhecer a auroa.

Sei! As vezes parece que as coisas não pode ser real
Desista! Fique no mundo seguro!
Para que possa compreender?

Não!

O caos é constante
como o desfideiro do amor.
Não confias no novo que se forma dentro de ti?
São apenas as gotas do delírio flutuando a beira do Mar
os olhos em desespero
e o corpo na volúpia da vida.

A canção contida se transformando
como tudo que nasce cresce.
Os infelizes procurando segurança e explicações
enquanto a mim o tempo todo amando o incompreendido
como a coisa mais normal do mundo.

domingo, 22 de agosto de 2010

O subjucida I

I


Corram atrás daquilo que acreditam

como se fosse às coisas mais verdadeiras do mundo.

Esquecem dos outros mundos como se fossem insignificantes

Cheguem lá é o que gritam, em todo os cantos!

Lá na porta do hospício!

Burgueses desistam de mim!


Dentro de mim há uma sabedoria sobre as hipocrisias burguesas

cada ato de seu orgulho sou capaz de entender

as suas fantasias e seus medos tão singelos.

Desconfiam até dos leprosos

que fabricaram com as suas riquezas..

Burgueses desistam de mim!


A minha mente pensa antes das outras

como se pensasse como as outras pensam.

Entendendo antes de abrirem a boca

No olhar!

As suas falsas ilusões

e as suas fugas das simplicidades.

Burgueses desistam de mim!


Sou o esquizofrênico, o louco, o lunático

Sofro de paralisia cerebral

Ando nu pela rua

Não peço a miséria do rico

E não pago pau para burrices infames.

Burgueses desistam de mim!


Vivo cada dia como o único

e me chame do que quiser.

Eu me chamo poeta

desesperado, delirante, subjucida, demente

e surdo para as explicações elitizadas:
 de como manter as fortunas em ordem, ou as ordens para as fortunas.

Burgueses desistam de mim!

 
Poeta - Kairos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Deliciosa

Delícia é a sua pele molhada no garoar do Mar
suave, singela, forte nas mãos que delira em salivas.

Delícia é o tempo solitário nas montanhas
o corpo grudado nas entranhas
um do outro sem fim num orgasmo interminável d`agua.

Delícia é a noite em estrela contemplando os amantes.
A lua rindo em volúpia
e o tempo parado em nossa loucura....

domingo, 15 de agosto de 2010

Instante

O vento forte mexendo
com as mãos entorpecidas.
O tempo é louco
e os olhos intenso na selvageria.

Nos perdemos ao nascer a Aurora,
os dias para,
olhamos para o nada
com o frio gelando as mãos.

Desconhecido,
fica os seres humanos em suas apatias.
No mundo envelhecemos.

Amamos, curtimos a cada dia,
como o único
e o primeiro dentro da gente.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

canção

I

Suave a indeterminada queda
são as plumas que flutuam.
Ao lado um olhar
Diáfano.

Silencioso ao vento
Admira a valsa rumo ao chão
seguro, tácito, forte
mais intenso que as profundezas da terra.

O céu fica intacto
Como os botões de rosa ao entardecer.
Delírios nos sonhos!
ou uma mulher a se derreter.

Molhada por dentro em si a pequena rosa
algo incompreendido que não se explica.
Nossa! São os deuses,
Ai, eles também não sabem!

O coração pode compreender?
O que as pessoas sentem
explicações, perguntas, entendimento
atrapalham o caminho.

O mundo é um deserto!
O amor a loucura,
e as plantas planam na terra do desespero
como as bromélias ao gozar no ritmo da água.

As paixões explodem
O homem morre como uma bomba.
Mas a dança segue exuberante
 e o abismo fica a rir.


Distante de todos os passos
o coração solitário
os raios da aurora no peito
resfria a pele silenciosa...

domingo, 1 de agosto de 2010















A Flor


Um dia a flor amadurece
como os raios da aurora que brinca com vento ao raiar do dia
como o tempo louco nas mãos flutuando
na leveza do ar.

Um dia o mundo irá entender
que dentro dele uma jóia chorou, cresceu e gritou.
Delirou orgasmos diáfanos,
se revoltou como um relâmpago sem rumo.

Um dia a melodia
será lembrada e nela a imagem
do mais puro botão festejando em silêncio as sombras.

Um dia é muito pouco
para os sonhos desesperar em seus ouvidos
para o peito se abrir em suas entranhas.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Gisele




Que o vento do delírio
toque suave pelos seios
em montanhas intactas da aurora
iluminando a vida da pequena Gisele.

Que o sorriso que cravaste no peito
aumente ao rumo dos ritmos das nuvens
lento, forte, fotográfico
puro como a emoção do ar.

Que grite como o próprio desenho da loucura do amor
de traços sinuosos
na respiração a batida
e o peito em orgasmo.

Que os dias passem
e nunca nos esqueceremos das emoções
e a noite suspire ao contemplar
uma estrela tão bela

Que seja tempos exuberantes
festas, desejos, volúpia.
Os deuses festejam,
e comemore este dia com inveja dos grandes mortais.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Boemia a dois

Nas veias táteis desse meu sangue
Esgoto os abismos que há em mim

Incerto dos novos tempos
Desesperado na angústia de prazer

Afronto moinhos de vento reais
Pousados em farsas de solidão

Num delírio risonho que senti o mundo na fantasia

Tato, tato age, marcando nesse suor ébrio
Resquícios da noite anterior – eterno desvario

Sereno na loucura que inventa o ritmo do orgasmo

E nesse crepúsculo dos meus olhos
Põe lá fora um átimo de rosa que desabrocha em flor

como gritos nas mãos que se distorce na medida do olhar

Mergulho na curva do entardecer
Permanecendo noite no despertar da madrugada

(Ximbica e Raffaella, embreagados num bar de Assis)