domingo, 13 de junho de 2010

LIV

Cabe a nós não repousar em nenhum lugar
somos homens da dor
mentimos, tropeçamos, caímos, resistimos
A cada nascer do sol uma nova aurora se levanta
fingimos no tempo rindo do amor,
Somos grandes artistas trapaceiros.


Traçamos as linhas efêmeras da vida
devoramos as amantes sedentas de desejos
engolimos os vermes que rastejam em nossos pés
cuspimos no mundo
e inventamos as calunias.

Somos feitos de maldade.
Seres humanos!
invejamos os invejosos
sentimos forte a pulsação do peito
trancamos as salivas em dias de orgias
voamos no vento, como pássaros sublimaremos.

Damos vazão à emoção
somos apaixonados pela a vida na perversidade das traições
traímos para mostrar quem somos
e a libertinagem reina absoluta
no dia que envenenamos a paz em nós.

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