domingo, 30 de maio de 2010

XXIX

Este grito silencioso
devora a alma
no vento, nas águas,
na vastidão do Ser.

Este mesmo que passa,
explode pelas as mãos
nú no delírio surdo
que resiste ao instante.

Este que abomina as grades humanas
que corrói a musica na batida do peito
que decepa as máscaras em todos os cantos
e as ilusões que se corrompem com a insanidade.

Este demônio.
Deserto na solidão.
Vazio para o mundo
nos olhos que se encontra.

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