quarta-feira, 24 de março de 2010

VII

Correndo pelas as mãos
num tempo morto
com homens mesquinhos
na busca do dinheiro.

As salivas tocam o céu desesperadas
Arranca com a pele o fogo ardente,
Em desejos ventosos
se equilibra o devaneio

Há chamas cáusticas
que continuam a ascender
de tempos em tempos
ensinam ao homens a amar.

Há gritos nefastos
que tiram as pessoas do si mesmo
para voar a labirintos inexplicáveis
do amor ao tempo da loucura...

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