quarta-feira, 24 de março de 2010

VIII

Cai o vento feito fogo
o principio da vida novamente nas mãos
sopra uma luz distante
que entorpece o corpo na aurora.

No brilho fosco incompreendido
para o silencio em vozes
perde-se oh alma
com salivas que amargam a pele

A beira mar
rouco é o mundo
e o grito é vivo

Situado como
aqueles que delíra
nas sombras do desespero.

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