quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A aventura da alteridade

Terás coragem de se aventurar
na mundança que seu peito senti
na insegurança que sua pele não entende.
Chegará perto do abismo, ou ficará parada feito uma beata cega?

Será capaz de entender
as sombras que em toda parte grita
como os fantasmas girando
brincando no mundo obscuro da alma.

Tentarás entender
o que lhe aconteceu
viveste uma coisa pensando ser outra
e por desconfianças ficará presa no frasco que se acostumou?
A experiência do mundo é impossível nas maõs.

A alteridade em mim és profunda
sempre parti das coisas amargas e ruins
para que tudo fique como cerejas
ao amanhecer a auroa.

Sei! As vezes parece que as coisas não pode ser real
Desista! Fique no mundo seguro!
Para que possa compreender?

Não!

O caos é constante
como o desfideiro do amor.
Não confias no novo que se forma dentro de ti?
São apenas as gotas do delírio flutuando a beira do Mar
os olhos em desespero
e o corpo na volúpia da vida.

A canção contida se transformando
como tudo que nasce cresce.
Os infelizes procurando segurança e explicações
enquanto a mim o tempo todo amando o incompreendido
como a coisa mais normal do mundo.

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