sábado, 4 de setembro de 2010

Vento


Mas uma vez os sonhos veio a me atropelar
e uma feia poesia ilumina este doce dia.

As vezes parece que a morte fica me rodeando
e uma menina tão bela olha curiosa
aos sonhos do poeta que nunca foi capaz de amar.

Em certas tardes de solidão
bate uma saudade no peito.

O brilho intenso do sol será capaz de levar
as imagens e lembranças que ficaram de ti.

Preciso ir...

Ir para longe do Mar que se esconde atrás das neblinas
deixar o corpo se afogar 
enquanto as horas vão passando.
Se acabar ao Mar!

Que tudo passe rápido,
como este vendável que levou o telhado que inventei.

Ai, és inútil tentar se livrar do céu
Mas lentamente tento criar um novo céu.

Sem Deus é claro!

Mas que passe bem rápido os dias
arrasando todos os corações.

Mas que passe bem rápido os sonhos
que tudo se vai e que meu corpo errante se vá com tudo.

E pensando na rosa que lançou pétalas ao vento
meus olhos se voltaram contra mim.

Enquanto as folhas brancas sopram
ao leve vento que te guia.
Voe doce menina
voe.....

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