quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Andarilho

Em algum espaço solitário do mundo

corre o louco brincando com o vento,

o ar puro no pulmão,

corres, luzes e sombras

não pode pará-lo.



Pensa no "tempo" que  os "monstros" cinzentos roubam,

assombrado da própria cara ficam os valores infames dos dias.

No moinho da imaginação

Ressonâncias, pequenas partituras, e brisas

de lembranças que vão e vem,

como as nuvens que nunca mais voltam aos rabiscos incógnitos.



A mente fica desafinada,

como se fosse à primeira música do mundo,

as salivas ficam presa ao grito,

as pessoas incapazes de compreender

e o louco esquecido feito galho seco

passam pés tampando o universo inabitado.



Amanhece a aurora.

Os olhos se abre sem pensamentos e nem lembranças

O caminho continua sem destino e consciência.

A liberdade é plena

e o estomago pede por comida

e o prato é negado,

 como costumeiro

pelos homens ditos "civilizados".

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