Em algum espaço solitário do mundo
corre o louco brincando com o vento,
o ar puro no pulmão,
corres, luzes e sombras
não pode pará-lo.
Pensa no "tempo" que os "monstros" cinzentos roubam,
assombrado da própria cara ficam os valores infames dos dias.
No moinho da imaginação
Ressonâncias, pequenas partituras, e brisas
de lembranças que vão e vem,
como as nuvens que nunca mais voltam aos rabiscos incógnitos.
A mente fica desafinada,
como se fosse à primeira música do mundo,
as salivas ficam presa ao grito,
as pessoas incapazes de compreender
e o louco esquecido feito galho seco
passam pés tampando o universo inabitado.
Amanhece a aurora.
Os olhos se abre sem pensamentos e nem lembranças
O caminho continua sem destino e consciência.
A liberdade é plena
e o estomago pede por comida
e o prato é negado,
como costumeiro
pelos homens ditos "civilizados".
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