A suavidade da pele
Suave é o delírio nos olhos
Suave é o delírio nos olhos
como a lua a flutuar pelo céu
expressando imagens incompreendidas
de amor e de fúria.
Suave a queda das estrelas
a procurara do caminho do Mar.
Exuberante!
Transforma sonhos em ouro.
Suave o desespero perdido nas ondas
o tempo num segundo de amor.
O fogo a se derreter nas mãos
num orgasmo a beira do Mar sem fim.
Suave é o vento selvagem
que brinca com as salivas em frases desertas
na espera da dama que abre as "conchas"
e aprofunde o mistério silencioso que a aurora escondeu nas nuvens.
Suave as sombras que passeiam no desespero
peles que roubam o tempo dos relógios.
Os pensamentos incertos fugidios,
como as plumas que as mãos não podem abraçar
como as plumas que as mãos não podem abraçar
e os pássaros voam a buscar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário