domingo, 5 de setembro de 2010

A suavidade da pele


Suave é o delírio nos olhos
como a lua a flutuar pelo céu
expressando imagens incompreendidas
de amor e de fúria.

Suave a queda das estrelas
a procurara do caminho do Mar.
Exuberante!
Transforma sonhos em ouro.

Suave o desespero perdido nas ondas
o tempo num segundo de amor.
O fogo a se derreter nas mãos
num orgasmo a beira do Mar sem fim.

Suave é o vento selvagem
que brinca com as salivas em frases desertas
na espera da dama que abre as "conchas"
e aprofunde o mistério silencioso que a aurora escondeu nas nuvens.

Suave as sombras que passeiam no desespero
peles que roubam o tempo dos relógios.
Os pensamentos incertos fugidios,
como as plumas que as mãos não podem abraçar
e os pássaros voam a buscar.

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