Compreensão
Nos dias buscamos a compreensão da alma
o que faz os amantes seguirem transando,
com a paciência dos pássaros que se jogam aos peixes.
Ao tom dos raios do Mar
na brisa forte flutuamos.
Passam pela a areia fantasmas imortais,
como quem sente antes de acreditar.
Perdidos ao toque.
As mãos tocam lentamente à cavidade
paredes protegem o útero em água
Esperando ter compreendido os segredos do mundo.
Ficamos tristes!
O ar humilde inventa uma outra sabedoria.
No canto cheio de livros em areias
Loucos! Roubaste pra mim?
No canto cheio de livros em areias
Loucos! Roubaste pra mim?
Há pessoas se perdem nas fúteis verdades.
Deixamos os hipócritas de lado
e o desejo tomar conta de tudo!
e o desejo tomar conta de tudo!
Entendes as linhas que o vento sopra em seus pés?
Andas roubando dos homens mundos.
Embriagamos na doce música da vida.
Esqueçam de buscar a bela flor que aqui dorme!
Vê, estamos aqui.
Diante da luz forte que queima tudo
vultos coloridos dançando a leve canção
e os seus olhos se perdem junto dos meus.
Não sabíamos diferenciar as cores do céu
nem se as pessoas andam da direita para esquerda.
Nem se a música é a onda que bate
Ou se há um balanço no ‘botequim”
entorpecendo o dia.
Contemplamos os pássaros a se afundar no Mar
És o único momento! A hora que penetramos nos sonhos.
Momento exato!
Mostra para que viemos ao mundo,
no longo toque o orgasmo.
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