domingo, 22 de agosto de 2010

O subjucida I

I


Corram atrás daquilo que acreditam

como se fosse às coisas mais verdadeiras do mundo.

Esquecem dos outros mundos como se fossem insignificantes

Cheguem lá é o que gritam, em todo os cantos!

Lá na porta do hospício!

Burgueses desistam de mim!


Dentro de mim há uma sabedoria sobre as hipocrisias burguesas

cada ato de seu orgulho sou capaz de entender

as suas fantasias e seus medos tão singelos.

Desconfiam até dos leprosos

que fabricaram com as suas riquezas..

Burgueses desistam de mim!


A minha mente pensa antes das outras

como se pensasse como as outras pensam.

Entendendo antes de abrirem a boca

No olhar!

As suas falsas ilusões

e as suas fugas das simplicidades.

Burgueses desistam de mim!


Sou o esquizofrênico, o louco, o lunático

Sofro de paralisia cerebral

Ando nu pela rua

Não peço a miséria do rico

E não pago pau para burrices infames.

Burgueses desistam de mim!


Vivo cada dia como o único

e me chame do que quiser.

Eu me chamo poeta

desesperado, delirante, subjucida, demente

e surdo para as explicações elitizadas:
 de como manter as fortunas em ordem, ou as ordens para as fortunas.

Burgueses desistam de mim!

 
Poeta - Kairos.

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