quinta-feira, 20 de maio de 2010

XXIII

raios de estrelas sinuosas
lembras dos delírios,
oferendas ao mar,
dos desejo em volúpia
que arrepiam a pele ao toque
de mistérios em sonhos de amantes.


Lua sorri ao crepúsculo
como a morada cheia de pássaros
o desfiladeiro de orgasmo
o grito imune que resiste
num desespero de atrações da pele
que entardece aos ombros singelo.


És o fogo das plantas nativas
suspenso de ondas
com o cheiro do mato queimando
nos seios a boca perdida
como experientes nuvens em desenhos.
As sombras ficam a rir
e o vento no ar das paixões.


O abismo encanta a queda
contempla as plumas ao simples voar
vai e vem de bocas
e tudo fica demente
singelo em sua beleza
em salivas que deslizam ao ar.

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