domingo, 30 de maio de 2010

XXVII

Se de repente chegasse de madrugada.
arriscando as cartas num peito misterioso
contagiando o mundo
investido entre as pernas.
Seria amor, seria loucura, seria qualquer coisa
do momento no meu colo.

Se de repente nos sonhos acordasse
viria nua para nos braços se agasalhar,
valsa-ria a valsa dos corpos no desejo
enlouqueceria a alma
a beira Mar em desespero.
Suspiraria gozos com gemidos escaldantes.


Se de repente as frases entendessem,
e escutasse forte
o grito robusto.
Correria agora para os braços
Seria um corpo colado no outro
e as entranhas insanas no devir
como duas ondas que se encontra em pedaços....

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