quarta-feira, 28 de julho de 2010
Gisele
terça-feira, 27 de julho de 2010
Boemia a dois
domingo, 25 de julho de 2010
20 fevereiro
Nas duas meia noite
que os seios venham em dobro
que a lua me aqueça
neste fogo do sorriso.
Nas duas meia noite
os lobisomens que não ousam gritar ao meu ouvido
A liberdade é plena
Sem o tempo dos hipócritas.
Nas duas meia noite
os cogus brotam das minhas mãos
e na janela a pele
estampa as chamas da cara do homem selvagem.
Nas duas meia noite
que ninguém duvide de meu grito
e da ousadia de minhas palavras
estas que não segue as regras estúpidas da sociedade.
Nas duas meia noite
entendo o silêncio do útero do boi
o nascimento e a semente da natureza
em fogo e em água de amor.
Instantes do olhar...
sábado, 24 de julho de 2010
Demência permanente
Pele
quarta-feira, 21 de julho de 2010
viagens
alto são os caminhos
perigoso os olhares incertos
na impetuosidade das paixões.
A vida é leve
Grita aos homens surdos:
olhe os caminhos sinuosos do coração.
Enquanto o tempo para
apenas um suspiro não adianta.
Denso é o abismo
a solidão se derrete nas imagens das montanhas.
uma louca passa rindo pelada
Tudo se perde
e começo a voar feito ondas de tormentas.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Momentos
Eu nunca me senti tão livre
dou gargalhadas da cara do mundo
e dos homens superficiais atrás de seus mesquinhos interesses.
A noite escura também ri
Há um rio frente ao abismo
que não se contem ao olhar a espécie em decadência.
As folhas despencam ondulando
e as pessoas invejam
aqueles levitam sobre as ondas.
Sei que não posso entender tudo
na minha frente os sonhos são pobres
O mundo é pobre,
ou melhor:
O homem é pobre!
Amores na miséria da pele
todos querendo motivos para se fornicar
e de perto ninguém é normal.
Sei que estou na contramão
penso no lado oposto
Viro me do avesso
Digo: não é obvio.
Provoco os peitos pequenos que em mim debruçam
dou risada do meu vasto coração
E salto por cima dos caretas gritando.
Eu nunca me senti tão livre
um livro aberto para a loucura
uma chama acesa para a morte
um suspiro lento para o gozo.
Uma estrada deserta para o amor
uma descoberta rasteira no devir
um amante virtuoso para os corações.
Enfrento os males dos hipócritas
e a carne se entrelaça na pele
lutando no sem sentido.
Acredito que sou uma dinamite
explodindo de prazer
voando em fumaça de nuvens.
As mãos
Não acredito no amor.
Sou muito simples para tanto
mas não leve a mal
é apenas o peso do corpo
as experiências nas mãos
os segredos da vida
e a noite silenciosa em fantasias.
Não acredito em nada.
apenas aceito que fique por perto
acariciando a alma desesperada
sentido o cheiro da chuva ao amanhecer do dia
correndo pelada pela a rua na madrugada solitária
cantando canções estranhas
o corpo num bailar exuberante
apenas por perto.
Às vezes sinto.
Mas também não quero acreditar,
como questionamos tudo
vivemos pesados pela tonelada da consciência
estragamos a noite
e a imaginação nos pensamentos
fornicamos no mundo
e agora rimos.
E solidão!!!
É difícil amar o vazio
que levanta no Mar.
Os homens terão mãos para a dor?
Serão felizes na escuridão?
O que importa!
O que importa agora
as mãos que corre para o nada.