domingo, 25 de julho de 2010

20 fevereiro

Nas duas meia noite

que os seios venham em dobro

que a lua me aqueça

neste fogo do sorriso.


Nas duas meia noite

os lobisomens que não ousam gritar ao meu ouvido

A liberdade é plena

Sem o tempo dos hipócritas.


Nas duas meia noite

os cogus brotam das minhas mãos

e na janela a pele

estampa as chamas da cara do homem selvagem.


Nas duas meia noite

que ninguém duvide de meu grito

e da ousadia de minhas palavras

estas que não segue as regras estúpidas da sociedade.


Nas duas meia noite

entendo o silêncio do útero do boi

o nascimento e a semente da natureza

em fogo e em água de amor.

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