sábado, 24 de julho de 2010

Demência permanente

Gritos silenciosos do vento
os homens incapacitados de ouvir
como a música que vomita o mundo

O tempo treme nas mãos
delírios, desespero, loucuras
nada acalma a alma em latência.

Ninguém sabe
as fantasias que passam no obscuro do homem
a demência permanente do ser
E continuo a voar na busca da aurora.

O peito se agita do lado avesso.
dentro dos homens algo incompreendido por eles
e tudo pesa na consciência.

O entendimento maltrata o corpo
são as coisas inúteis na imaginação.
E que pena não trepamos esta noite!

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