Em algum espaço solitário do mundo
corre o louco brincando com o vento,
o ar puro no pulmão,
corres, luzes e sombras
não pode pará-lo.
Pensa no "tempo" que os "monstros" cinzentos roubam,
assombrado da própria cara ficam os valores infames dos dias.
No moinho da imaginação
Ressonâncias, pequenas partituras, e brisas
de lembranças que vão e vem,
como as nuvens que nunca mais voltam aos rabiscos incógnitos.
A mente fica desafinada,
como se fosse à primeira música do mundo,
as salivas ficam presa ao grito,
as pessoas incapazes de compreender
e o louco esquecido feito galho seco
passam pés tampando o universo inabitado.
Amanhece a aurora.
Os olhos se abre sem pensamentos e nem lembranças
O caminho continua sem destino e consciência.
A liberdade é plena
e o estomago pede por comida
e o prato é negado,
como costumeiro
pelos homens ditos "civilizados".
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A aventura da alteridade
Terás coragem de se aventurar
na mundança que seu peito senti
na insegurança que sua pele não entende.
Chegará perto do abismo, ou ficará parada feito uma beata cega?
Será capaz de entender
as sombras que em toda parte grita
como os fantasmas girando
brincando no mundo obscuro da alma.
Tentarás entender
o que lhe aconteceu
viveste uma coisa pensando ser outra
e por desconfianças ficará presa no frasco que se acostumou?
A experiência do mundo é impossível nas maõs.
A alteridade em mim és profunda
sempre parti das coisas amargas e ruins
para que tudo fique como cerejas
ao amanhecer a auroa.
Sei! As vezes parece que as coisas não pode ser real
Desista! Fique no mundo seguro!
Para que possa compreender?
Não!
O caos é constante
como o desfideiro do amor.
Não confias no novo que se forma dentro de ti?
São apenas as gotas do delírio flutuando a beira do Mar
os olhos em desespero
e o corpo na volúpia da vida.
A canção contida se transformando
como tudo que nasce cresce.
Os infelizes procurando segurança e explicações
enquanto a mim o tempo todo amando o incompreendido
como a coisa mais normal do mundo.
na mundança que seu peito senti
na insegurança que sua pele não entende.
Chegará perto do abismo, ou ficará parada feito uma beata cega?
Será capaz de entender
as sombras que em toda parte grita
como os fantasmas girando
brincando no mundo obscuro da alma.
Tentarás entender
o que lhe aconteceu
viveste uma coisa pensando ser outra
e por desconfianças ficará presa no frasco que se acostumou?
A experiência do mundo é impossível nas maõs.
A alteridade em mim és profunda
sempre parti das coisas amargas e ruins
para que tudo fique como cerejas
ao amanhecer a auroa.
Sei! As vezes parece que as coisas não pode ser real
Desista! Fique no mundo seguro!
Para que possa compreender?
Não!
O caos é constante
como o desfideiro do amor.
Não confias no novo que se forma dentro de ti?
São apenas as gotas do delírio flutuando a beira do Mar
os olhos em desespero
e o corpo na volúpia da vida.
A canção contida se transformando
como tudo que nasce cresce.
Os infelizes procurando segurança e explicações
enquanto a mim o tempo todo amando o incompreendido
como a coisa mais normal do mundo.
domingo, 22 de agosto de 2010
O subjucida I
I
Corram atrás daquilo que acreditam
como se fosse às coisas mais verdadeiras do mundo.
Esquecem dos outros mundos como se fossem insignificantes
Cheguem lá é o que gritam, em todo os cantos!
Lá na porta do hospício!
Burgueses desistam de mim!
Dentro de mim há uma sabedoria sobre as hipocrisias burguesas
cada ato de seu orgulho sou capaz de entender
as suas fantasias e seus medos tão singelos.
Desconfiam até dos leprosos
que fabricaram com as suas riquezas..
Burgueses desistam de mim!
A minha mente pensa antes das outras
como se pensasse como as outras pensam.
Entendendo antes de abrirem a boca
No olhar!
As suas falsas ilusões
e as suas fugas das simplicidades.
Burgueses desistam de mim!
Sou o esquizofrênico, o louco, o lunático
Sofro de paralisia cerebral
Ando nu pela rua
Não peço a miséria do rico
E não pago pau para burrices infames.
Burgueses desistam de mim!
Vivo cada dia como o único
e me chame do que quiser.
Eu me chamo poeta
desesperado, delirante, subjucida, demente
e surdo para as explicações elitizadas:
de como manter as fortunas em ordem, ou as ordens para as fortunas.
Burgueses desistam de mim!
Poeta - Kairos.
Corram atrás daquilo que acreditam
como se fosse às coisas mais verdadeiras do mundo.
Esquecem dos outros mundos como se fossem insignificantes
Cheguem lá é o que gritam, em todo os cantos!
Lá na porta do hospício!
Burgueses desistam de mim!
Dentro de mim há uma sabedoria sobre as hipocrisias burguesas
cada ato de seu orgulho sou capaz de entender
as suas fantasias e seus medos tão singelos.
Desconfiam até dos leprosos
que fabricaram com as suas riquezas..
Burgueses desistam de mim!
A minha mente pensa antes das outras
como se pensasse como as outras pensam.
Entendendo antes de abrirem a boca
No olhar!
As suas falsas ilusões
e as suas fugas das simplicidades.
Burgueses desistam de mim!
Sou o esquizofrênico, o louco, o lunático
Sofro de paralisia cerebral
Ando nu pela rua
Não peço a miséria do rico
E não pago pau para burrices infames.
Burgueses desistam de mim!
Vivo cada dia como o único
e me chame do que quiser.
Eu me chamo poeta
desesperado, delirante, subjucida, demente
e surdo para as explicações elitizadas:
de como manter as fortunas em ordem, ou as ordens para as fortunas.
Burgueses desistam de mim!
Poeta - Kairos.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Deliciosa
Delícia é a sua pele molhada no garoar do Mar
suave, singela, forte nas mãos que delira em salivas.
Delícia é o tempo solitário nas montanhas
o corpo grudado nas entranhas
um do outro sem fim num orgasmo interminável d`agua.
Delícia é a noite em estrela contemplando os amantes.
A lua rindo em volúpia
e o tempo parado em nossa loucura....
suave, singela, forte nas mãos que delira em salivas.
Delícia é o tempo solitário nas montanhas
o corpo grudado nas entranhas
um do outro sem fim num orgasmo interminável d`agua.
Delícia é a noite em estrela contemplando os amantes.
A lua rindo em volúpia
e o tempo parado em nossa loucura....
domingo, 15 de agosto de 2010
Instante
O vento forte mexendo
com as mãos entorpecidas.
O tempo é louco
e os olhos intenso na selvageria.
Nos perdemos ao nascer a Aurora,
os dias para,
olhamos para o nada
com o frio gelando as mãos.
Desconhecido,
fica os seres humanos em suas apatias.
No mundo envelhecemos.
Amamos, curtimos a cada dia,
como o único
e o primeiro dentro da gente.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
canção
I
Suave a indeterminada queda
são as plumas que flutuam.
Ao lado um olhar
Diáfano.
Silencioso ao vento
Admira a valsa rumo ao chão
seguro, tácito, forte
mais intenso que as profundezas da terra.
O céu fica intacto
Como os botões de rosa ao entardecer.
Delírios nos sonhos!
ou uma mulher a se derreter.
Molhada por dentro em si a pequena rosa
algo incompreendido que não se explica.
Nossa! São os deuses,
Ai, eles também não sabem!
O coração pode compreender?
O que as pessoas sentem
explicações, perguntas, entendimento
atrapalham o caminho.
O mundo é um deserto!
O amor a loucura,
e as plantas planam na terra do desespero
como as bromélias ao gozar no ritmo da água.
As paixões explodem
O homem morre como uma bomba.
Mas a dança segue exuberante
e o abismo fica a rir.
Distante de todos os passos
o coração solitário
Distante de todos os passos
o coração solitário
os raios da aurora no peito
resfria a pele silenciosa...
resfria a pele silenciosa...
domingo, 1 de agosto de 2010
A Flor
Um dia a flor amadurece
Um dia a flor amadurece
como os raios da aurora que brinca com vento ao raiar do dia
como o tempo louco nas mãos flutuando
na leveza do ar.
Um dia o mundo irá entender
que dentro dele uma jóia chorou, cresceu e gritou.
Delirou orgasmos diáfanos,
se revoltou como um relâmpago sem rumo.
Um dia a melodia
será lembrada e nela a imagem
do mais puro botão festejando em silêncio as sombras.
Um dia é muito pouco
para os sonhos desesperar em seus ouvidos
para o peito se abrir em suas entranhas.
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