Nas veias táteis desse meu sangue
Esgoto os abismos que há em mim
Incerto dos novos tempos
Desesperado na angústia de prazer
Afronto moinhos de vento reais
Pousados em farsas de solidão
Num delírio risonho que senti o mundo na fantasia
Tato, tato age, marcando nesse suor ébrio
Resquícios da noite anterior – eterno desvario
Sereno na loucura que inventa o ritmo do orgasmo
E nesse crepúsculo dos meus olhos
Põe lá fora um átimo de rosa que desabrocha em flor
como gritos nas mãos que se distorce na medida do olhar
Mergulho na curva do entardecer
Permanecendo noite no despertar da madrugada
(Ximbica e Raffaella, embreagados num bar de Assis)
Um comentário:
Que bela noite de flores ancestrais e coloridas imagens na gota da nossa pele
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