Não acredito no amor.
Sou muito simples para tanto
mas não leve a mal
é apenas o peso do corpo
as experiências nas mãos
os segredos da vida
e a noite silenciosa em fantasias.
Não acredito em nada.
apenas aceito que fique por perto
acariciando a alma desesperada
sentido o cheiro da chuva ao amanhecer do dia
correndo pelada pela a rua na madrugada solitária
cantando canções estranhas
o corpo num bailar exuberante
apenas por perto.
Às vezes sinto.
Mas também não quero acreditar,
como questionamos tudo
vivemos pesados pela tonelada da consciência
estragamos a noite
e a imaginação nos pensamentos
fornicamos no mundo
e agora rimos.
E solidão!!!
É difícil amar o vazio
que levanta no Mar.
Os homens terão mãos para a dor?
Serão felizes na escuridão?
O que importa!
O que importa agora
as mãos que corre para o nada.
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