sábado, 4 de setembro de 2010

Desesperança

Há pessoas que conservam em si tempos errantes.
Em mim o tempo é único
como o sentir da brisa do Mar.
Matei a esperança em apenas um golpe.

A espontaneidade brinca coma as cartas
e os mestres da vida se perdem.
São os desfiladeiros incompreendidos!
Não há respostas, apenas vivemos distantes dos fracos.

O desatino se resolve só
amo o momento e o destino.
Passos em falso voam como os pássaros perdidos
todo o erro e todo o acaso aqui dentro de mim.

A vida nem deveríamos comentar
viver já és profundo
e que se ergam sonhos mais forte
e desapareça o sorriso que me faz mal.

Sem ressentimento!
O rosto mudou distante nos pensamentos.
Os pensamentos também mudaram
e foge da vista a aurora.

Afogo a alma ao Mar
todo o poeta descreve o que sente
eu sinto ter que escrever,
mas ainda sinto.

Agora brinco com as estrelas
aconchegarás aquela que caiu em minhas mãos
estava eu a abrir o portão
e ela passou feito um raio

Não sei se pode ver
o brilho que crio no olhar.
Mas a doce garota corre para longe de mim.
Se desfaça da esperança e volte livre para o amor.

Veja o oceano se levanta a nosso favor.
Nunca mais voltará?
estaremos forte em alguma parte do mundo
como o vento que fiz te acariciar ao abismo.


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