Noite insônica
perfeito autismo nas mãos
que corre na melodia safada
sem horas, nem beira, nem era.
O vento de desespero
fica a rir com a suavidade do tempo
nuvens escassas em sombras
soprando orvalhadas que se derreti aos olhos vermelhos.
Lento é o abismo que caímos
brincando no silencio das fantasias
explodindo no peito aos delírios.
A metamorfose nos mata
alteridade muda no acaso
gritando aos homens: amem!
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