Há montanhas de papeis
pelo chão.
Nas mãos desenhos perdidos
com fotografias mortas.
Nos dias gritos silenciosos
tampando os ouvidos
e Nu ao mundo o homem
feito borboletas invisíveis.
Há um bilhete
com palavras safadas
que deixaste só em cima da cama.
Grito aos amores vadio para delirar
e tudo some até mesmo
o que aparece nos sonhos.
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